UM POUCO DE TUDO QUE DE FATO VIVE EM MIM, DO AR QUE EU RESPIRO, POR QUEM EU SUSPIRO, MEUS SEGREDOS MAIS OCULTOS, MEUS DESEJOS MAIS ABSURDOS, MEU UNIVERSO INTERIOR, MINHAS HISTÓRIAS DE AMOR, AS PAGINAS RASGADAS, FOLHAS AMASSADAS E LETRAS APAGADAS, DE UMA BIOGRAFIA CENSURADA...
terça-feira, 12 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
Vida de Solteira...
Nem todos os dias são tão nublados assim na vida de solteira...
Sempre existem dias de sol e noites de lua cheia ao longo do caminho...
E uma unica noite de lua pode significar mais do que 100 dias cinzentos...
Antes conseguir enxergar as estrelas uma noite ou outra, à viver submersa as nuvens cinzentas que insistem em camulflar o Brilho do SOL que está ali inteiro, disposto a sorrir pra VOCÊ...
quinta-feira, 7 de março de 2013
Algumas preciosidades morrem baixinho, em degradê. Como morrem as tardes. Como morrem as flores. Como morrem as ondas. Quando a gente percebe, já é noite e o céu, se está disposto a falar, diz estrelas. Quando a gente percebe, as pétalas já descansam o seu sorriso no colo do chão. Quando a gente percebe, o canto da onda já enterneceu a areia. Muitas dádivas que nos encontram, que nos encantam, têm seu tempo de viço, sua hora de recado, e seu momento de transformação em outro jeito de lindeza.
A noite também é bela do jeito dela. As pétalas caídas viram húmus para fertilizar o solo que dirá a vez de outras flores sorrirem. A areia molhada conta a canção da onda e da sua acolhida terna para a nossa vida descalça. Lutar contra a impermanência da cara das coisas é feito tentar prender o azul macio das tardes, segurar o viço risonho das flores, amordaçar as ondas. É inútil.
Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.
A noite também é bela do jeito dela. As pétalas caídas viram húmus para fertilizar o solo que dirá a vez de outras flores sorrirem. A areia molhada conta a canção da onda e da sua acolhida terna para a nossa vida descalça. Lutar contra a impermanência da cara das coisas é feito tentar prender o azul macio das tardes, segurar o viço risonho das flores, amordaçar as ondas. É inútil.
Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.
Ana Jacomo
Assinar:
Postagens (Atom)