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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O que acontecerá com a Apple sem Steve Jobs?

Os especialistas, que o celebram como criador sem igual e organizador de talento, estão divididos.

Para Olivier Bomsel, da empresa ParisTech, em termos de imagem, a Apple ficará órfã com a saída de Jobs

Paris - A Apple continuará a ser a empresa da inovação tecnológica e do marketing depois da saída do carismático Steve Jobs? Os especialistas, que o celebram como criador sem igual e organizador de talento, estão divididos.
Os graves problemas de saúde de Steve Jobs já eram conhecidos. Mas o mercado ficou abalado após o anúncio de sua saída do cargo de diretor executivo na quarta-feira. A segunda maior empresa em capitalização nas bolsas, até então em ótima situação financeira, caiu mais de 5% no pregão eletrônico após o fechamento da Bolsa de Nova York.
A Apple conseguirá se reinventar sem Jobs? Produtos tão revolucionários como o iPhone e o iPad serão criados?
"As pessoas que adoram tecnologia e informática dizem: quem vai nos proteger da mediocridade e dos produtos baratos?", resume Jean-Louis Gassée, antigo funcionário da empresa que aproximou Steve Jobs nos anos de 1980 da France Inter.
O escritório Gartnet é mais otimista "Eu acredito que a Apple vai conseguir se virar" afirma o analista Van Baker. "É certo que isso marca o fim de uma era, mas não podemos esquecer que a Apple é muito mais que uma única pessoa, mesmo sendo esta pessoa o Steve Jobs", acrescenta seu colega Michael Gartenberg.
Esta é a mesma opinião de Frédéric Filloux, do Monday Note, uma publicação especializada no setor de novas tecnologias e comunicação.
"Eu não acredito que seja uma catástrofe, ele teve tempo suficiente para preparar sua sucessão e instalar uma cultura empresarial e de organização interna, com homens de sua confiança que irão perpetuar seu trabalho", acredita, antes de lembrar que os problemas de saúde de Jobs começaram em 2004.
"É verdade que Steve Jobs era um grande visionário, mas ele soube formar suas pessoas", segundo Filloux.
O co-fundador da Apple "vai carregar o futuro da empresa", o que pode levar a instituir "uma espécie de organização militar tendendo quase a uma ditadura, onde se aplica regras para preservar segredos focalizando tudo em cima de um produto", explica.
"A Apple se concentra em linhas de produtos que são as mais simples possíveis e as mais eficazes", opinou Filloux. Isso possibilita ter por exemplo "uma parte do mercado enorme com um único modelo de telefone, o iPhone".
"Depois do retorno ao controle da empresa em 1997, Jobs teve coragem de criar esta cultura, que do meu ponto de vista, é inalterável, não vai se desfazer em dois anos", diz Filloux.
Para assegurar a continuidade, existe uma parte "hereditária", Tim Cook, que "é menos carismático que Steve Jobs, mas inacreditavelmente forte" e uma equipe responsável pelo design arrojado, sob o comando de Jonathan Ive.
A isso, acrescenta que "a empresa está em boas mãos", "os empresários que estão ali desde um certo tempo, já estão na casa dos 50 anos e são dedicados as suas tarefas".
Em termos de imagem, a Apple ficará órfã com a saída de Jobs, afirma Olivier Bomsel, da empresa ParisTech.
"No campo da tecnologia, a Apple equivale a um grande ateliê de costura", sublinha.
"É muito claro que Jobs vai morrer. Steve Jobs para a Apple é uma espécie de astro do rock ou criador de mundo. É a mesma situação da Dior após a morte de Christian Dior, ou da Chanel depois da morte de Coco Chanel", segundo Bomsel.
"Na música por exemplo, ele conseguiu fazer do iPhod um emblema da experiência musical do consumidor, já que antes era o U2 ou os Stones. Quem vai agora personificar a experiência da Apple?", questiona.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TDC 2011 - Impressões de um peixe nem tão fora d'agua...


Então, neste ultimo sábado dia 20/08 estive participando do TDC Floripa 2011, eu sei, eu sei, o que a loira que gosta de poesia e trabalha com Comércio Exterior foi fazer em um congresso de desenvolvedores, ou “Nerds”, ou programadores, ou os caras que não dormem, ou ainda os inteligentíssimos, confesso que cai meio de pára-quedas no evento, meio por impulso, conversando a umas semanas atrás com uma pessoa (que não posso citar, se não ele me mata), fiquei sabendo um pouco a respeito de duas empresas de Floripa (Softplan e a Chaordic) que trabalhavam neste ramo, achei incrível e depois de horas conversando a respeito de tecnologia, ele me olhou e disse que eu tinha imã pra Nerd, porque eu era meio nerd também, achei um exagero imagina eu que nunca desenvolvi sistema nenhum, nem vídeo game jogo no máximo gosto de assistir as pessoas jogando porque nunca tive coordenação motora pra jogar só pra torcer (risos, patético eu sei), mas curiosa que sou fui pesquisar a respeito destas empresas, “no Google claro” encontrei algumas matérias e fiquei ainda mais interessada sobre os produtos que ambas desenvolvem e no meio dessa pesquisa de site em site cheguei ao TDC e vi que os Co-fundadores das duas empresas, estariam palestrando no mesmo dia, no mesmo evento, em um sábado, em Florianopolis (100 kms de onde moro) e por R$50 eu poderia ouvir deles estas histórias, bom ficou claro que eu precisava estar lá...


Mais uma vez por impulso, entrei no site do evento, fiz minha inscrição e paguei logo, pra não ter tempo de pensar muito a respeito e desistir, sim minha impulsividade é produtiva certas vezes e muito necessária, fiz a inscrição, recebi a confirmação, tudo lindo eu assistiria a palestras de Empreendedorismo, perfeito, ideias novas, pessoas novas, seria um dia de pura inspiração.


Até que conversando com alguns amigos e dizendo que eu iria a este evento, TODOS eles, me olharam confusos e disseram: “Morgana o que você vai fazer em uma conferência de desenvolvedores?”

Eu: “HÔ, como assim não são palestras sobre empreendedorismo?

Bom foi ai que percebi o quão de pára-quedas eu cai, mas já tinha pago e queria de fato conhecer e participar destas palestras, confesso que fiquei com certo receio de ser tachada de loira burra, perdida, no meio dos caras inteligentes (como naqueles filmes, que os nerds, fazem piadas que só eles entendem)...


Nunca programei uma linha se quer, no máximo sempre fui aquela pessoa que é amiga do pessoal de TI ou TIC (aprendi que agora é TIC), com quem eles gostam de falar quando tem problema nos sistemas, ou quem adora ouvir as histórias “desse povo”, embora os “Nerds” tenham um mundo muito particular e a maioria não permita que nós pobres mortais façamos parte deste universo, mesmo porque não é tarefa fácil entende-los ou entender o que fazem, quando você consegue uma certa abertura, descobre que são normais, com uma inteligência acima da média, com uma capacidade de analise e realização incríveis e inspiradora, enxergam o que a maioria simplesmente não vê, tem um raciocínio lógico incrível, boa parte é quieto e concentrado, mas não por não terem o que dizer, mas porque tem muito o que pensar e fazem isso com maestria, em resumo ser “NERD” é meio ter super poderes, os caras “dominam o mundo”, de dentro do quarto, de cima da cama, desenvolvem coisas tão incríveis e de fato úteis para nós pobres mortais.


Na verdade muitos de nós (a grande maioria), não percebe o quanto nossa vida mudou por causa desses caras, eles facilitam, personalizam, desburocratizam, informatizam, transformam o mundo através de um computador, falam línguas estranhas (é fato), mas o que mais me inspirou, foi a determinação e capacidade de realização que eles tem, eles tem uma ideia, fazem uns rabiscos e pouco tempo depois a tornam real, se não der certo eles descartam e tem outra ideia e assim vai, até que alguma emplaque, ou não, porque embora todos sonhem com o estrelato e os milhões, uma coisa que percebi é que fazem por puro prazer, é uma classe que faz o que gosta e gosta do que faz, por isso tamanha dedicação, noites em claro, baladas deixadas de lado, se eles tem um mundo particular e de certa forma restrito é porque criaram o mundo dos sonhos deles, claro que algumas exceções saem do mundo real e vivem só nesse mundo, mas hoje em dia percebo que a maioria sabe balancear muito bem estes dois mundos e conviver com todas as pessoas, são super heróis que não precisam de disfarces, não tem mais vergonha de serem inteligentes, de falarem a respeito de coisas que a maioria nem faz ideia do que seja, e digo que sempre admirei os chamados “Nerds”, mas que depois deste final de semana, por achar que era “um povo inteligente”, mas depois deste final de semana, aprofundei um pouco mais minha “descrição” a respeito e percebi que ser “Nerd” é sim ser inteligente, porém muito mais que isso, é principalmente acreditar nos seus sonhos, porque sonhar todos nós sonhamos, mas ele sonham e acreditam de fato que possam torná-los reais, trabalham muito duro pra isso e não desistem quando falham.



De fracasso em fracasso eles atingem o sucesso, sem desanimar, sem se abater ou se importar com o que “os outros” pensam a respeito, acho que isso faz a diferença entre eles, entre os que tem seus projetos de sucesso, chegam ao sucesso porque aprenderam a lidar com o fracasso, uma coisa que a Yara Senger (Global CodeYara se você ler, me perdoe, mas não anotei “ipsis litteris”, mas foi meu entendimento a respeito) eu acretido muito e através das palestras tive ainda mais certeza que o que de fato faz com que uma pessoa tenha sucesso, realize seus sonhos e encontre a tão sonhada “Felicidade” seja no trabalho, na vida, na família em si no mundo, nada mais é “a maneira como cada um lida com as situações quando as coisas fracassam, ou ainda prefiro dizer, dão certo de outro jeito, de uma maneira diferente da que havíamos previsto”, porque as coisas sempre dão certo de uma forma ou de outra se não da forma que você previu, de uma outra que te libera para fazer outra dar certo, os finais são ótimos começos, basta saber lidar com eles e ainda citando o casal Senger, algo que o Vinicius citou no open space da trilha de Empreendedorismo foi a necessidade de finalizar tudo que se começa e que “destruição”, também pode ser uma ótima forma de finalização... (risos) (creio que ele falava dos projetos da Elétron Livre), mas é bem esse o caminho, ter maturidade e auto confiança suficiente para mudar o rumo das coisas, isso não é desistir de um sonho, é abrir espaço para ter vários outros...

Bom este post já está longo demais e sei que este final de semana ainda renderá muitos outros, minha intenção era apenas falar um pouco do quão produtivo e inspirador foi ter caído de para-quedas neste evento e falar um pouco a respeito da minha impressão “não Nerd” a respeito de cada uma das palestras que assisti, ainda vou fazer isso e postar, mas uma das coisas que aprendi com Delcastanher ("twittepaga", que acredito que consiga pensar ainda mais rápido do que fala, risos) que os outros citaram também, se tem alguma idéia, desenvolve e joga na rede, depois você revisa, altera e melhora, então aqui está... Meu primeiro post Startup... (risos)




Morgana Fernandes (a loira nem tão perdida quanto imaginava, no congresso dos “Nerds") :D

P.S.: eu sei que muitos não gostam de ser chamados de "Nerd", entendam sempre como elogio, ao menos de minha parte!!!