É tão engraçado estar de fora,
olhar do alto e analisar as relações das pessoas a nossa volta,
perceber o quão tantas vezes ridículas são as inseguranças,
o medo, a angustia enfim, tudo aquilo que nos move quando estamos apaixonados,
subir no topo do monte e começar a perceber como o mundo de fato gira;
sentir-se o narrador da história, aquele que conta, mas não participa;
sempre a terceira pessoa, o que conhece;
o que enxerga todos os lados de uma mesma situação,
mas que não pode interferir, que não deve interferir,
porque interferir seria mudar o curso natural do mundo,
faze-lo girar mais rápido ou... lentamente não importa,
por mais que muitas vezes seja perturbador apenas observar do alto,
interferir diretamente seria um ultraje, quase como brincar de Deus...
Morgana Fernandes
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