quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

NOSSOS ENCONTROS...

 

Enfim depois de tanto tempo reclusa ao celibato e abstinência cá estou, necessitada de eternizar umas e outras palavras pra descrever algo que nem eu mesma consigo compreender sozinha...

 

Ontem a caminho da sessão tortura (dentista), de repente uma msg no meu celular e nem era pra informar que meus créditos estavam acabando ou que eu deveria comprar algo no caminho, essas msgs decepcionantes, na verdade já considero rotineiras, depois que troquei de emprego, nem tempo de estar interessante eu ando tendo...

 

E a msg dizia apenas: “E ai, guria?”, simples assim não  fosse o destinatário, e o fato de que amo ser chamada de GURIA, se me chamar de gata tenho ânsia,

mas GURIA) , enfim nosso “caso” rende uns 4 anos, 1, 2  ou 3 vezes por ano, não sei, não é pra se contar, mas sabe aquela pessoa que adora estar com você e você adora estar com ela, porém sem nenhum propósito romântico maior ou esperança de futuro?

 

ELE: um dos caras com os quais mais gosto de estar, com quem mais gosto de conversar, meu Príncipe totalmente Ogro, sem encantamentos tradicionais, sem juras falsas, conversas demoradas ao luar, algumas cervejas, muitas risadas, o barulho do mar, se o tempo parasse acho que continuaríamos ali eternamente desfrutando um da cia do outro sem necessidade de nenhuma intervenção...

 

Outras vezes logo no inicio é claro me perdi em devaneios românticos, achando que ele era o namorado perfeito, amor da minha vida, essas coisas, mas descobri logo que não era nada disso, mas algo maior e melhor que isso, ele não se envolve, não da maneira habitual, acho q quase que 80% das vezes que saímos juntos a iniciativa foi minha, não de chamar pra sair, mas de ligar, bater papo e despertar a vontade nele, sempre assim casualmente, algumas vezes confesso que ligava quando brigava com algum namorado, ou brigava com minha mãe ou algo do gênero, mas o motivo maior é porque ele sempre me ajuda a lembrar quem sou, desperta o melhor de mim, divertida, despreocupada, tagarela, sem vergonha, sem pudor, apenas uma mulher exercendo o direito de SER e ter prazer em todos os sentidos...

 

A liberdade que existe nele me dá a certeza de que óbvio que ele adora estar comigo, mas assim livre, sem compromisso nenhum

a não ser de me fazer a mulher mais feliz e realizada do mundo nos momentos que compartilhamos, naquela momento eu sou única e ele também, é gostoso é divertido e me faz bem, sem planos, sem canos, sem todo aquele peso e necessidade de agradar, nada de maquiagem, roupa, salto e horas em frente ao espelho.

 

Não!

 

Nada!

 

Apenas dois amigos exercendo o direito de serem e pertencerem um ao outro e fico bem e ele fica bem, nos despedimos por horas como casais apaixonados que não somos e no dia seguinte fraquejo tentada em ligar, dizer q estou com saudades, que quero mais destes momentos, mas relaxo, abro um sorriso e sei que meus olhos brilham, nosso lance é diferente e funciona bem assim, tanto pra ele quanto pra mim...

 

Morgana Fernandes

2 comentários:

  1. Amiga, arrisco a dizer que isso é amor... com A maiúscula... daqueles amores maduros onde não existe "posse", mas o desejo de ser e fazer feliz...
    Algo raro... mas maravilhoso..
    Desejo mil dias iguais a este... e muitas felicidades!
    Super beijos,
    Johanna.

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  2. Talvez sim, talvez não, talvez talvez... rsrsrsrsrs

    Beijos querida...

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Vou adorar saber sua opinião...