quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Eu Voto Distrital - Divulgue essa idéia

Apóie o voto distrital e assine a petição em: http://www.euvotodistrital.org.br/




Este vídeo foi feito por apoiadores do movimento #EuVotoDistrital (criação, realização e financiamento).


Agradecemos a todos os voluntários e principalmente a produtora Galeria Experiência por fazer parte da nossa causa.

Você também deseja mudar a política do nosso país? Divulgue essa ideia. Compartilhe este vídeo com seus amigos e familiares. O voto distrital traz mais poder ao eleitor.

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Um Lugar Chamado Nothing Hill


"Eu sou apenas uma garota parada em frente a um garoto pedindo a ele que a ame..."(Um Lugar Chamado Nothing Hill)

Um Lugar chamado Notting Hill - I Knew I Loved You

"Eu sou apenas uma garota, parada em frente a um garoto... pedindo-o para amá-la"
Um Lugar chamado Notting Hill


Green Day - Wake Me Up When September Ends (Legendado)

Faça Valer - RUB

Faça Valer - RUB



Durma quando o sono bater
Acorde quando Deus quiser
Assista menos TV
Cante no Chuveiro
escreva um livro
faça um filme
e se apaixone todo dia por você.

Pare tudo ao entardecer
Não importa o que tiver pra fazer
Veja o Sol se pondo no mar.
Ria sem motivo
pinte um quadro
veja desenho animado
e se apaixone de verdade por alguém.

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

Faça o que quiser fazer
Fale o que a voz quer dizer
que seja como tiver de ser
Jogue o seu relógio fora
Conte estrelas
Molde Nuvens
Se apaixone todo dia pelo mesmo alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema, pois:

"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

Tanto e tão Pouco... Morgana Fernandes

Como se iniciar pelo meu pior fosse um jeito de dizer que me aceitava, que me queria de qualquer jeito, azar se desde guria sempre fui a última a ser escolhida, do amor a times de vôlei. Você disse que eu tinha uns pés lindos, mas lindo mesmo fica você quando mente pra mim.
Gabito Nunes

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Estou vivendo uma fase de pura fartura e escassez, tenho tudo e sinto como se nada tivesse, me falta algo que não sei bem o que, recebo mensagens, ligações, flores, posso ter amores, amantes, amigos, cúmplices e até inimigos...

Tenho varias ofertas de trabalho, varias possibilidades de romance, são tantos caminhos a minha frente, e no entanto me sinto, como em uma encruzilhada, totalmente acuada, por vezes penso que não sei qual caminho seguir, pois ainda não sei onde quero chegar, será que realmente faço o que quero e gosto?

Será que de fato quero me apaixonar?

Sem saber pra onde ir, fica mais difícil de chegar...

Ou seria a solidão tão temida, minha solução, essa dependência de estar amando, de ter que estar irremediavelmente se apaixonando, sofrendo, vivendo euforia e agitação, depois o vazio, durante o vazio, será que isso se tornou um ciclo vicioso? simplesmente pra esconder o que de fato quero? ou será então que nada quero?

Por vezes penso que tudo que mais desejo, é um bom emprego, um amor, minha casa com gramado, uma piscina no quintal, um belo dia de sol, churrasco e a cia da família e dos amigos, mas em outros momentos meu maior desejo é viajar o mundo, conhecer lugares, desvendar mistérios a cerca do mundo, das pessoas, do amor e de minha própria existência, me aventurar, sentir a vida pulsando dentro de mim.

Então penso que essa ânsia de sentir a vida é inútil, não preciso conhecer o mundo para sentir a vida, preciso sentir a vida para enxergar o mundo, para senti-lo, pois sentimos a vida o tempo todo, a todo instante a cada segundo que respiramos é a vida indo e vindo, passando por nós ou nos carregando consigo.

Por muito tempo eu costumava dizer que sentia como se a vida estivesse passando diante de meus olhos e eu não estivesse participando dela, como se eu ficasse apenas na plateia, assistindo inerte, o que eu não sabia é que aquela era a minha vida acontecendo e quem decidiu deixar o palco fui eu, quem sentou na plateia lá no fundo escondida também fui eu, quem resolveu sair do teatro adivinhem... somente EU, que resolvi ir buscar na rua a resposta para o que estava diante de meus olhos, bem ali acontecendo, em mim, comigo e pra mim...

Tudo tenho e tão pouco me falta, mas esse pouco, me faz tamanha falta!!!

Morgana Fernandes - 14/09/2011

São as nossas canções - Gabito Nunes

São as nossas canções



Não acredito em poetas nem em filósofos gregos ou alemães, em psicanalistas ou em biólogos. Não acredito em teorias ou conselhos, em receitas ou testes de revistas. Não acredito nos mais velhos e nem em livros de autoajuda, em filmes americanos ou na Wikipédia. Não acredito em cartomantes nem em simpatias, em cantadas infalíveis ou versículos da Bíblia. Não acredito em Eros ou Afrodite, nos programas do Sílvio Santos ou na genética. Nem no García Márquez e nem no Sternberg. Não acredito em Santo Antônio ou no Dia dos Namorados.

Eu acredito em canções. Eu acredito no Elvis Costello. Entendo tudo que os discos do Stevie Wonder querem me dizer. Acredito nos caras do Coldplay. Acredito em Solomon Burke, Cazuza, Nirvana, Queen, Tom Waits, The Smiths, All Green, Frank Sinatra, Neil Young, Verve e Radiohead. Estou com "Something", dos Beatles. Confio em "Baby, I Love Your Way", Peter Frampton. Me consolo com "Leaving On A Jet Plane", na versão de Peter, Paul & Mary. Posso ser definido por "Comfortably Numb", Pink Floyd ou pela turma do Bread, com "Lost Without Your Love". Tim Maia, John Lennon, Carly Simon, Marvin Gaye, Jim Morrison, Chico Buarque, Otis Redding. Esse é o pessoal que você realmente não perde por escutar.

Não existe nada grafado em papel ou num divã de vinil que faça sua alma compreender do que é feito o amor. Já ouviu falar em paixão, intimidade, sexo, loucura, companheirismo, saudade? Se já, aposto 50 dinheiros, não foi porque leu em algum lugar ou ouviu um professor os descrevendo. Você cruzou com isso em vida ou então pôs seus headphones e deixou-se levar por uma canção, as três de uma madrugada insone. Um dia você precisou aliviar seu sofrimento e quem estava lá? Sua mãe, um analista, um amigo bêbado? Fodam-se eles. Você ligou o rádio e alguém como Ian Curtis ou os rapazes do U2 disseram "ei cara, pare de lamentar sua perda, você já deu a volta por cima, pense no quanto você está melhor hoje". Aí você muda o disco.

O que você entende por grupo de ajuda? Weezer, New Order, Velvet Underground? Exato. Quando alguém te disser "eu estarei lá por você" só acredite se vier do Bon Jovi, Jacksons Five ou do Kenny Rogers. Eles são os únicos que você pode contar, no duro. Do resto, esqueça. Eles vão falar todo tipo de porcaria, cheios de razão, arrogância e menosprezo vão ditar regras, dizer que isso que soca seu peito é passageiro. E quem são eles? Um bando de diplomas pretensiosos na parede empoeirada, rindo da sua cara pelas costas, seu suposto idiota.

Para dilatar uma alma contraída não há formação. Só duas coisas são capazes de arrepiar os cabelos do seu braço: um toque carregado de ternura ou a bela melodia num solo de guitarra. A única coisa que realmente importa acontece no pátio em intervalos, e não nas salas de aula. Seja qual for a história, se houver uma canção narrando sua situação, não importa o que disserem ou o que estiver escrito. É amor.
Gabito Nunes

Meu amor minha flor minha menina - Zeca Baleiro



Até um canalha precisa de afeto
dor não cura com penicilina (...)
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim e em ti nem tanto.

Zeca Baleiro

terça-feira, 13 de setembro de 2011


Sou viciada em carinhos
em abraços
em beijos
em afagos

Sou viciada em afetos
em ternura
em toques
em meiguice

Sou viciada em mar
em luar
em amanhecer
em chegar

Sou viciada em afeto
em sedas
em sussurros
em roçar as peles

Sou viciada em gostar
em filhos
em música
em amores

Sou viciada em cinema
em escultura
em fantasias
em literatura

Sou viciada em me emocionar
com pessoas

Sou viciada em sonhar
em devaneios
em me iludir
em insistir

Sou viciada em Brasil
em café
em sabores

Sou viciada em esperança
em voltar
em ficar

Sou viciada em amar
em todas as formas de vida
em todas as formas de sonho
em todos os jeitos de dar

Em recordar sorrisos
em recordar abraços
em recordar amores

Em nostalgia!
Em recordar...!
Viver!

E assim, vou morrer de overdose
cheirando amor
enlouquecida em desejos
delirando poesia.

Magda Maria Almodóvar


"Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem - pois nunca morou em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela - apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez."

Clarice Lispector