segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"MATANDO UM LEÃO POR DIA" - Pierre Schurmann


Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.
Outro dia, tive o privilégio de fazer algo que adoro: fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso. São raras as chances que temos de escutar suas histórias e absorver um pouco de sabedoria das pessoas que já passaram por grandes experiências nesta vida.
Depois de um almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios. Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele:
-"Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia".
Sua resposta, rápida e afiada, foi:
-"Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele".
Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse:
- "Deixe-me lhe contar uma história que quero compartilhar com você".
Segue, mais ou menos, o que consegui lembrar da conversa:
"Existe um ditado popular antigo que diz que temos de "matar um leão por dia". E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão.
A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.
Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão. Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?
Pois bem. Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma. Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado! A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente. Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar alguém, que hoje é nosso diretor-geral.
Este "fracasso" me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de sucessão? Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: a culpa foi do leão.
Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?
Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse:
- "É. Pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma. Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles. Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos. Mas, ao dar tudo a eles, esqueci de dar um leão para cada, que era o mais importante. Meu jovem, aprendi que somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser. Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele. Que a metáfora é importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso. Porque o dia em que o leão, em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele.
Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão. E o que eram desafios se tornaram oportunidades para crescer, ser mais forte, e "me virar" nesta selva em que vivemos.

 A capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se.
 
(Pierre Schurmann)

Canção das mulheres - Lya Luft


Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Lya Luft



Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.


Fechando Ciclos... Construindo sonhos... Quebrando Correntes... Edificando Castelos... Enfim Vivendo...


E um belo dia o sonho acaba e tudo que fica é a realidade, cabe a nós mesmos sairmos em busca de um novo sonho ou vivermos o que a realidade nos reserva, contentar-se com menos?

Querer menos? Viver pela metade? Talvez seja uma saída, talvez seja uma fuga, talvez haja uma outra estrada, talvez na vida precisemos muito mais de certezas do que de ilusões, os sonhos nem sempre são coloridos e apaixonantes, mais ainda assim precisamos cultiva-los, vive-los, e principalmente realiza-los...
O ato de sonhar é o primeiro passo da realização, porém é preciso continuar caminhando...

#momentosmorganóides
Morgana Fernandes

Nada é impossível. Se puder ser sonhado, então pode ser feito.... de Theodore Roosevelt

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Existem mil maneiras de ser ignorada, apenas uma de ser amada...

A Difícil arte de amar perante a tecnologia...


Outro dia estava no elevador do prédio onde trabalho e ouvi dois advogados conversando a respeito de uma causa que estavam defendendo, a mulher estava processando o marido porque ele estava mantendo relações sexuais com uma "menina" virtualmente, em um primeiro momento achei extremamente bizarra a situação, a tecnologia afetou consideravelmente a forma das pessoas de se relacionarem, não escrevemos mais cartas, não colamos mais selos, não temos mais agendinhas de telefone ou diários, antes se sentia falta de uma amiga, eu ia até a casa dela, hoje eu mando um torpedo, chamo no MSN, skype, facebook, temos amigos no mundo inteiro e não sabemos o nome de nosso vizinho, passamos tanto tempo conectados que ficamos perdidos sem internet, não precisamos mais estar em uma sala com um computador para trabalhar, trabalhamos do ônibus, da praia de qualquer lugar, 100 % online.



Não julgo nem condeno, eu mesma sou uma das pessoas mais conectadas que conheço, tenho 3 celulares, 2 notebook, 1 computador, facebook, Orkut, myspace, linked in, 2 msn, 2 skype, 1 blog, enfim mil maneiras de estar conectada ao mundo, mas confesso que em meio a tantos contatos, tantas pessoas com as quais convivo e que juram fazer parte da minha vida apenas por saberem tudo que se passa na rede, sinto falta de uma carta de letra torta, um cartão com corações desenhados, uma flor roubada do jardim, uma ligação (sem que você saiba quem está ligando), um pouco de surpresa e emoção, os beijos de batom vermelho no final das cartas de amor, antes você brigava com seu namorado porque ele beijava outra, ou trocava olhares, hoje ele pode beijar, flertar, trocar olhares, cutucar no facebook, mandar uma cantada no Badoo, fazer sexo pelo MSN, skype, celular, existem mil maneiras de namorar, existem 1001 de trair e cada dia que passa as relações são mais online, mais conectadas, mais expostas, as fotos serviam para mostrar aos amigos, pra eternizar os momentos, hoje elas são postadas imediatamente nas redes sociais, todos sabem o que você come, os filmes que vê, os lugares que frequenta, com quem sai, as roupas que usa, sabem tudo a seu respeito, mas nada a respeito de quem é você de verdade, sinto falta das conversas olho no olho, dos encontros às 8 da noite, das ligações de surpresa, os bilhetinhos apaixonados na caixa do correio, as rosas roubadas, ainda com os espinhos, sinto falta de quando as pessoas sabiam que você estava namorando porque te viam passear de mãos dadas ao pôr-do-sol e não porque você mudou seu status para "relacionamento sério", quando provas de amor, eram serenatas no meio da noite, poemas apaixonados e rosas perfumadas, noivado era um anel na mão direita, as pessoas riam juntas, conversavam deitadas na grama, brindavam batendo copos e não virtualmente, a tecnologia aproxima e afasta ao mesmo tempo, posso ter mil maneiras de falar com alguém e ser ignorada em todas elas, levar um fora hoje em dia é você acordar pela manhã e perceber que foi excluído das redes sociais, o sms não respondido, a ligação não retornada, a cutucada não devolvida, o recado ignorado, o email sem resposta, existem mil maneiras de ser indiferente à uma pessoa, mas somente uma de amá-la...



Estando ao seu lado, abraçando forte e segurando sua mão olhando em seus olhos dizendo: "Não importa o que aconteça nem quanto tempo passe, eu estou e estarei sempre aqui para você, porque EU TE AMO e você é parte do todo que me faz falta"...

Morgana Fernandes

O Amor se vai com o SILÊNCIO...

Eu cansei de falar e você de escutar,

Perdeu a razão de ser

Acabaram-se os motivos para existir

Nosso amor ficou à margem na estrada

Deixado de lado, em um canto sossegado

Esperando que o tempo sufoque

Que o dia-a-dia tire o encanto

Que toda magia se perca em meio ao medo

A prudência de sentimentos não vividos

Uma história que não teve chance alguma

Um amor bonito, porém não forte o suficiente

Pra levar à caminhos diferentes

Pouco a pouco fica apenas o silêncio de um e a angústia de outro

Você silencia às perguntas que não deseja responder

À mim resta a angústia da espera sem sentido

Do amor que nem amigo um dia virá a ser

E silêncio à silêncio nos perdemos

Não quero mais essa angústia de tantas incertezas

Tantas dúvidas...

Nosso amor é a certeza mais cheia de dúvidas que já conheci!


Morgana Fernandes

DESPERDICIO - Carlos Drumond de Andrade


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.


Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.


Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.


Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada ARRISCA, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a FELICIDADE.


A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...


Carlos Drumond de Andrade

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cidade dos Anjos


"Prefiro muito mais ter perdido a mortalidade e tocar seu corpo uma vez, sentir seu cheiro uma vez que viver a eternidade sem ter isso." (Cidade dos Anjos)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fernando Pessoa...

"Trago dentro do meu coracao,  Como num cofre que se nao pode fechar de cheio,  Todos os lugares onde estive,  Todos os portos a que cheguei,  Todas as paisagens que vi atraves de janelas ou vigias,  Ou de tombadilhos, sonhando,  E tudo isso que é tanto, é pouco para o que quero."  ("Passagem das horas" - Fernando Pessoa (Alvaro de Campos))  "Para ser grande, sê inteiro: nada  Teu exagera ou exclui.  Sê todo em cada coisa. Poe quanto e's  No minimo que fazes.  Assim em cada lago a lua toda  Brilha, porque alta vive."  (Fernando Pessoa (Odes de Ricardo Reis))  "Segue o teu destino,  Rega as tuas plantas,  Ama as tuas rosas,  O resto e' a sombra  De arvores alheias.   A realidae  Sempre é mais ou menos  Do que nós queremos  Só nós somos sempre  Iguais a nós próprios ..."  (Fernando Pessoa (Odes de Ricardo Reis)) 

Empresa de SC lança tablet com planos de abocanhar 20% do mercado nacional

Sem alarde, uma empresa catarinense entrou na corrida pelo disputado mercado dos tablets, um aparelho que nem sequer completou dois anos e já mudou o perfil da indústria de tecnologia no país e no mundo. A Aiox do Brasil, do Grupo Sul Brasil, de Caçador, cidade de 70 mil habitantes no Meio-Oeste do Estado, deve lançar o tablet Braox em setembro deste ano. E promete entrar na briga para abocanhar 20% do mercado nacional do setor, segundo o presidente da empresa, Jovelci D. Gomes.

— Nessa área de tecnologia, a gente tem que começar pequeno, agir rápido e pensar grande — conta.

Fundada há três anos, mas no mercado há dois, a Aiox investiu US$ 100 milhões em desenvolvimento de novos produtos e na unidade fabril de equipamentos de tecnologia com recursos da holding Sul Brasil — fábrica de móveis, acessórios, puxadores, plástico injetado e produtos médico-hospitalares.

Entrou no mercado ao lançar os computadores All-in-One, um equipamento integrado, que reduz o consumo de energia, pesa um terço dos desktops comuns, ocupa menos espaço, utiliza apenas um cabo, tem gabinete integrado no monitor e teclado e mouse wireless, além de não aquecer e não produzir ruído.

Com preços competitivos, em dois anos, a empresa conquistou várias licitações e fornece aparelhos para as áreas de Educação e Saúde, tanto para o governo do Estado quanto para várias prefeituras catarinenses. Com a consolidação, a Aiox, agora, pretende buscar sua fatia de mercado na onda dos tablets.

— Temos isenção de impostos e já conseguimos o Processo Produtivo Básico (PPB), o que nos coloca em posição de vantagem sobre outras empresas para produzir um tablet nacional, com apenas 30% de componentes importados — explica Gomes.

Com ICMS de 0,65%, isenção de IPI, PIS e Cofins, o tablet Braox deve entrar no mercado ao preço ainda salgado de R$ 1,25 mil. O Braox, em fase de protótipo, terá tela de 10 polegadas, 2 GB de memória RAM, 64 GB de armazenamento, conexões 3G, Wi-Fi e Bluetooth, entradas USB, câmera frontal, slot para cartão de memória, pesa menos de 400 gramas e tem espessura de 10 milímetros. Roda Android, Windows e Linux e a bateria dura nove horas.

Por enquanto, a empresa tem duas linhas de produção e 230 funcionários. Mas a previsão otimista de Gomes é chegar a 30 linhas e 5 mil funcionários em cinco anos. Espaço, a indústria de Caçador tem. Contando-se o soprepiso, é uma unidade de 32 mil metros quadrados. Já conta com parcerias importantes, como a da Intel, para utilização de processadores da marca, e da Microsoft, para o sistema operacional Windows.

— O ministro de Ciências e Tecnologia (Aloizio Mercadante) conhece nossos produtos e gostou da ideia de termos o foco em gerar emprego. Utilizamos processadores, memória e a tela importados. O resto, até mesmo o ferramental, é produzido em Caçador.


Escolas públicas são o mercado mais cobiçado

Conforme Gomes, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) está certificando os produtos Braox voltados para Educação. O alvo é pra lá de ambicioso: oferecer 30 milhões de dispositivos em escolas de todo o país. Não apenas tablets, mas também as carteiras integradas com computador e a sala de aula informatizada que a Aiox já implanta em prefeituras do Estado.

— Estamos abertos para novas parcerias com empresas de fora na produção dos tablets. A marca Braox é jovem, mas estamos entusiasmados com a perspectiva de nos tornarmos uma grande potência em 10 anos — aposta.

Em dois anos, a Aiox colocou 20 mil computadores Braox no mercado. Um número tímido diante das projeções de Gomes, que pretende produzir essa quantidade em apenas um mês. A competição com as grandes empresas não assusta o catarinense.

— Os gigantes não nos atrapalham, só nos incentivam. O que nos atrapalha são os clandestinos, com produtos pirateados. Temos tecnologia e competitividade para conquistar, pelo menos, 20% da fatia de mercado nacional dos tablets — diz.

A briga vai ser, no mínimo, acirrada. Depois do anúncio do governo federal, de que vai dar incentivos fiscais aos tablets produzidos no Brasil, 12 empresas já entraram com projetos na Secretaria de Política da Informática (Sepin) para produzir no país, de acordo com o ministro Mercadante.

Além da taiwanesa Foxconn, que anunciou investimentos de US$ 12 bilhões até 2014 em um complexo industrial para produzir o todo-poderoso iPad, provavelmente em Jundiaí, no interior de São Paulo, o grupo de concorrentes inclui ainda Positivo, Itautec, Semp Toshiba Informática, Motorola, Samsung, LG, MXT, Envision, Sanmina e Compalead.

A Samsung, a paranaense Positivo e a desconhecida mineira MXT foram as primeiras autorizadas, antes mesmo da publicação do PPB, que a catarinense já conquistou, e que reduz o IPI de 15% para 3%.

Apesar de toda essa disputa pelo mercado nacional, ainda não se sabe o tamanho que ele tem. No ano passado, foram vendidos apenas 100 mil tablets no Brasil, sendo que 64 mil foram da Apple. No mundo, a empresa da maçã está disparada na frente: 84% dos tablets vendidos em 2010 foram iPads, uma verdadeira febre mundial.

Para 2011, a expectativa inicial era de que seriam comercializados de 300 mil a 350 mil tablets no país. Com a política de isenção, no entanto, este número já subiu para 700 mil a 1 milhão de unidades. Mas o tamanho do mercado só será conhecido quando as aplicações dos tablets forem assimiladas. Por enquanto, o consumidor brasileiro ainda está descobrindo o equipamento.


DIÁRIO CATARINENSE

Inevitável...

Falar com os olhos, com os poros, com a alma, falar em um sorriso, um gesto, um abraço capaz de dizer o que nenhum livro jamais descreveu, sentimento foi feito pra sentir, pessoas para amar e sonhos para realizar...

 

Mil palavras não são capazes de traduzir o que um simples olhar pode demonstrar, existem pessoas que cativam com o olhar, com os gestos, existem pessoas que cativam com a simples presença e você treme, e você gagueja e você se perde em meio ao inevitável encantamento que elas provocam e quando você pensa que passou, que está curada, uma simples visão te trás de volta sentimentos e emoções que você havia guardado no baú do sótão das emoções e neste momento você percebe que de fato certas pessoas sempre vão mexer com você, fazer seu coração bater descompassado, suas mãos suarem, as palavras sumirem e perdido em meio a essa confusão, você sobrevive e segue em frente, pessoas com esse poder te marcam, te seduzem e te encantam, e não importa como tenha sido ou porque tenha acabado fica a certeza de que é bom sentir...

 

Não importa o que aconteça é impossível ser indiferente à sua presença e no meio deste olhar você sabe que o filme não passou só na sua cabeça...

 

Então você vai embora com a certeza de que tem um coração pulsante no peito... Certas emoções nem o tempo nem a distância são capazes de apagar...


Morgana Fernandes