quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Por isso eu corro demais - Zélia Duncan

...Se você está ao meu lado eu só ando devagar
Esqueço até de tudo, não vejo o tempo passar..

Composição: Roberto Carlos interpretado por Zélia Dundan


Casablanca


"Você me despreza não é? Se eu pensasse em você, provavelmente desprezaria."(Casablanca)

Não quero perder nada - Gabito Nunes


Quando vem isso, essa angústia, essa falta de eletricidade entre nós, te mando embora. Mas fico impressionada de como você muda na hora de ir. Fica mais bonito, mais comovente, mais engraçado, mais tentador, mais charmoso, mais irresistível.

Mas, e daí? Fica. Foi uma crise dessas internas, quando o sentido de tudo sofre um mal súbito. Você sabe, eu procuro o amor romântico. O que vou fazer? Não sei me enganar. Acho que é instinto, algo muito maior que eu.

Bastam uns dias sem te ver pra eu já não saber o que fazer com os próximos. Por um fio não pego um banquinho alto e tento me decapitar com a hélice do ventilador de teto. Talvez uma morte ridícula possa animar minha noite. Mas eu não quero morrer, é uma depressão, um cansaço que chega quando o sentido se esconde.

São apenas mudanças. Nossas necessidades trocam o tempo todo, hoje carinho, amanhã sexo, depois dinheiro, romance, diversão, solidão, quietude ou merda qualquer. Quando vê a gente se perde. É só tudo perder o sentido e a gente se separa. É só a gente se separar pro sentido voltar. O brabo é toda hora ficar procurando uma nova canção que sirva pra nós.

Isso me incomoda. Ontem, eu premeditei seriamente em te dizer "olha, senta aqui, não tá dando mais, acho que vou seguir um caminho diferente e mais fácil, não fala nada não, eu já me decidi". Eu realmente me sinto culpada por pensar assim, às vezes, toda semana. Não sei se você concorda comigo, mas estar junto não é tão ruim assim. Então, fica sempre pra depois.

Não vou dizer que é tudo mágico. Mas eu também não quero perder nada. Você vai argumentar com alguém com todos aqueles trejeitos engraçados e quero estar lá pra rir. Vai roçar com a ponta de todos os dedos a barba mal feita no gogó e eu quero estar lá pra implicar. Eu quero protestar quando seus pratos não seguem a receita que achei na internet. Tem sempre um filme na tevê que ainda não passou.

Não sei se é apego ou porque minha vontade de saber o que você vai me aprontar amanhã nunca cessa. Tem sempre algo que a gente sonhou fazer juntos e não quer deixar inacabado. Ninguém tira meia fotografia, ninguém viaja até a metade do caminho, não fica bem sair no meio de uma peça de teatro, ninguém telefona por meia pizza. Um trabalho não finalizado não é um trabalho.

Vai ter sempre algo. Uma roupa pra buscar, uma festa de aniversário de algum amigo em comum, um truque novo na cama, um episódio de estreia daqueles seriados que você me ensinou gostar, a doença da sua mãe. Essas pequenas coisas. De algo em algo, a gente vai levando.

As coisas que acabei de dizer, leve em consideração só até a meia-noite. Eu sempre tento virar a página sem grifar as partes importantes com alguma caneta de cor alarmante. Mesmo num amor de linhas tortas como o nosso, o fim parece um erro, como um ponto final no meio da frase.

DESPREZO NÃO É AMOR, ÓDIO SIM... MORGANA FERNANDES

"Para Zeus, somos só mais um capricho. Depois de nos usar, vamos todos para o lixo."
(Capital Inicial - Marte em Capricórnio)




Ouvindo essa música do Capital Inicial, pude lembrar de muitas pessoas que conheço e "se acham" no direito de se divertir com as pessoas, usa-las enquanto é de seu interesse e depois simplesmente descartar, pessoas que "pensam" que são "ZEUS", acima do bem e do mal, pude lembrar de gerentes, supervisores, pessoas que se diziam "amigos", e claro ex-namorados, ótimo enquanto você atende aos meus interesses, terá minha atenção, quando deixar de ser interessante, siga seu caminho e eu o meu, não tenho mais interesse nenhum em você, você não me serve, não quero mais te ver, falar com você, te excluo da minha vida, do meu telefone, deleto seu email, te bloqueio no msn, skype e em qualquer outro lugar que me lembre de sua existência, como se seres humanos fossem descartáveis, dispensáveis como uma roupa que não serve mais, ou menos que isso ainda, como uma camisinha, que é muito importante em um momento e no momento seguinte é jogado no lixo, quando muito embrulhado em um papel higienico, ou outras vezes nem isso...

Parece uma analogia cruel demais, mas não vejo outra explicação, pessoas que no alto de sua arrogância simplesmente acham que o mundo gira em torno delas e se alguém sai deste ciclo, precisa ser excluído, deletado, ignorado, porque sua presença demonstra uma rachadura nesse campo de força de bajuladores, sua presença deixa a mostra suas próprias fraquezas.

E em se tratando de relacionamentos, penso que quando alguém não nos interessa mais, quando não amamos mais, se não nos causa ódio nem rancor, quando não nos incomoda, é muito mais simples simplesmente ignorar, o fato do número continuar na agenda não fará diferença, pois você nem vai lembrar de ligar, não vai querer mandar sms, nem email, nem tão pouco conversar no msn ou em qualquer rede social,

Você deixa de existir para alguém quando essa pessoa não te exclui da vida dela e ainda assim não te procura, pois isso é sinal de que ela não pensa mais em você, que você não tem importância, ou que a pessoa tem um auto controle muito grande, em qualquer uma das opções o fato é que esta pessoa não te ama, agora se a pessoa briga com você, te exclui, precisa deletar seu número pra não correr o risco de sentir vontade de ligar, tenha certeza você ainda incomoda, sua presença ainda é forte, desprezo é o contrario do amor, sendo que o ódio, a mágoa o rancor são sinônimos de quem ainda sente e odeia a si mesmo por sentir!!!

Se uma pessoa não tem mais relevância na minha vida eu simplesmente ignoro, se sinto a neceessidade de afasta-la, exclui-la, ou algo do genero, é porque ela ainda mexe comigo e muito...

Apenas são capazes de me ferir, incomodar, atordoar, despertar meu ódio aqueles que muito amo, já os outros são só os outros!!!

Morgana Fernandes - 15/09/2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Eu Voto Distrital - Divulgue essa idéia

Apóie o voto distrital e assine a petição em: http://www.euvotodistrital.org.br/




Este vídeo foi feito por apoiadores do movimento #EuVotoDistrital (criação, realização e financiamento).


Agradecemos a todos os voluntários e principalmente a produtora Galeria Experiência por fazer parte da nossa causa.

Você também deseja mudar a política do nosso país? Divulgue essa ideia. Compartilhe este vídeo com seus amigos e familiares. O voto distrital traz mais poder ao eleitor.

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Um Lugar Chamado Nothing Hill


"Eu sou apenas uma garota parada em frente a um garoto pedindo a ele que a ame..."(Um Lugar Chamado Nothing Hill)

Um Lugar chamado Notting Hill - I Knew I Loved You

"Eu sou apenas uma garota, parada em frente a um garoto... pedindo-o para amá-la"
Um Lugar chamado Notting Hill


Green Day - Wake Me Up When September Ends (Legendado)

Faça Valer - RUB

Faça Valer - RUB



Durma quando o sono bater
Acorde quando Deus quiser
Assista menos TV
Cante no Chuveiro
escreva um livro
faça um filme
e se apaixone todo dia por você.

Pare tudo ao entardecer
Não importa o que tiver pra fazer
Veja o Sol se pondo no mar.
Ria sem motivo
pinte um quadro
veja desenho animado
e se apaixone de verdade por alguém.

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

Faça o que quiser fazer
Fale o que a voz quer dizer
que seja como tiver de ser
Jogue o seu relógio fora
Conte estrelas
Molde Nuvens
Se apaixone todo dia pelo mesmo alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema, pois:

"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

Tanto e tão Pouco... Morgana Fernandes

Como se iniciar pelo meu pior fosse um jeito de dizer que me aceitava, que me queria de qualquer jeito, azar se desde guria sempre fui a última a ser escolhida, do amor a times de vôlei. Você disse que eu tinha uns pés lindos, mas lindo mesmo fica você quando mente pra mim.
Gabito Nunes

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Estou vivendo uma fase de pura fartura e escassez, tenho tudo e sinto como se nada tivesse, me falta algo que não sei bem o que, recebo mensagens, ligações, flores, posso ter amores, amantes, amigos, cúmplices e até inimigos...

Tenho varias ofertas de trabalho, varias possibilidades de romance, são tantos caminhos a minha frente, e no entanto me sinto, como em uma encruzilhada, totalmente acuada, por vezes penso que não sei qual caminho seguir, pois ainda não sei onde quero chegar, será que realmente faço o que quero e gosto?

Será que de fato quero me apaixonar?

Sem saber pra onde ir, fica mais difícil de chegar...

Ou seria a solidão tão temida, minha solução, essa dependência de estar amando, de ter que estar irremediavelmente se apaixonando, sofrendo, vivendo euforia e agitação, depois o vazio, durante o vazio, será que isso se tornou um ciclo vicioso? simplesmente pra esconder o que de fato quero? ou será então que nada quero?

Por vezes penso que tudo que mais desejo, é um bom emprego, um amor, minha casa com gramado, uma piscina no quintal, um belo dia de sol, churrasco e a cia da família e dos amigos, mas em outros momentos meu maior desejo é viajar o mundo, conhecer lugares, desvendar mistérios a cerca do mundo, das pessoas, do amor e de minha própria existência, me aventurar, sentir a vida pulsando dentro de mim.

Então penso que essa ânsia de sentir a vida é inútil, não preciso conhecer o mundo para sentir a vida, preciso sentir a vida para enxergar o mundo, para senti-lo, pois sentimos a vida o tempo todo, a todo instante a cada segundo que respiramos é a vida indo e vindo, passando por nós ou nos carregando consigo.

Por muito tempo eu costumava dizer que sentia como se a vida estivesse passando diante de meus olhos e eu não estivesse participando dela, como se eu ficasse apenas na plateia, assistindo inerte, o que eu não sabia é que aquela era a minha vida acontecendo e quem decidiu deixar o palco fui eu, quem sentou na plateia lá no fundo escondida também fui eu, quem resolveu sair do teatro adivinhem... somente EU, que resolvi ir buscar na rua a resposta para o que estava diante de meus olhos, bem ali acontecendo, em mim, comigo e pra mim...

Tudo tenho e tão pouco me falta, mas esse pouco, me faz tamanha falta!!!

Morgana Fernandes - 14/09/2011