“Como não viver Oasis???”
Sentada em minha mesa em meio a varias tarefas e observando toda a movimentação da rede através dos emails, telefonemas, reuniões, ning, me surgiu uma pergunta:
COMO NÃO VIVER OASIS???
Como é tão mais difícil viver no velho mundo, como é tão mais complicado não pensar Oásis, não respirar Oásis, não cheirar Oásis, não ser OASIANO...
Parece-me por vezes inaceitável que em algum momento da minha vida eu não tenha vivido Oásis, sentido Oásis, respirado Oásis, amado Oásis, porque hoje é algo que faz parte da minha vida de forma tão efetiva, como se fosse uma marca registrada, como se fosse meu sobrenome (Morgana Fernandes Oasiana de corpo alma e coração, muito prazer!), faz parte de mim, é parte do meu todo, e de fato não posso conceber que só tenha descoberto isso a pouco tempo, pois é algo tão meu, me sinto tão empoderada que é como se tivesse nascido assim, com essa luz, com essa magia, com essa capacidade de realização.
Por isso que na verdade cada dia mais eu me convenço que eu sou oasiana desde o ventre da minha mãe, quando ela descobriu que estava grávida, faziam apenas 2 meses que tinha feito uma cirurgia e estava com toda a barriga com pontos e o médico dizia que era loucura prosseguir com a gravidez, mas mesmo assim ela resolveu que eu valia a pena, e assim eu nasci incomodando, dando trabalho, insistindo em ser diferente, inconveniente, incomodada, filha caçula com nome de Bruxa, esta sou EU, ou ainda poderia dizer que sou oasiana de outras vidas, mas fica a incerteza de saber se elas existiram eu ao menos não me lembro de tê-las vivido, e hoje não mais consigo ser diferente, não consigo mais ser a Morgana mil faces de que tanto me orgulhava, hoje vejo que não tinha mil faces, tinha mil mascaras, e ia trocando de acordo com minhas necessidades, por vezes Morgana profissional dedicada, mãe exemplar, outras irmã zelosa, as vezes até moleca atrevida, algumas muitas que prefiro não lembrar esposa descontente, em alguns momentos menina insegura, mulher madura, e em 2009 me vi em um lugar onde não podia carregar nenhuma destas mascaras, onde a partir do momento que você entrava as mascaras caiam e num primeiro momento me senti meio desprotegida, meio insegura, sem saber como agir nem se deveria agir, mas fui acolhida de um jeito tão especial, por pessoas tão incríveis, que o fato de não ter nenhuma mascara a esconder meu rosto, aos poucos foi me incomodando cada vez menos, fui me surpreendendo a cada dia com tantas transformações, com tanto amor, com tanta realização, no inicio confesso que quando tudo acabava, ficava um vazio no peito e triste eu pegava minha mascara na saída e voltava para a “realidade”, mas quanto mais o tempo passou e mais coisas foram acontecendo, mais livre e segura eu fui me sentindo, comecei a perceber que minhas mascaras não cabiam mais, estavam muito desconfortáveis, as mesmas não mais conseguiam esconder o brilho nos meus olhos, o sorriso em minha boca e depois de estar com pessoas mágicas em uma ilha mágica pela primeira vez eu voltei sem mascara alguma, nenhuma delas me servia, me tornei tão Morgana, tão oasiana e tão feliz e completa sabendo quem sou o que sou e qual meu verdadeiro papel neste mundo que as velhas mascaras ficaram de lado, não faziam mais nenhum sentido, sei que com meu rosto oasiana, com meu jeito oasiano, com meu coração oasiana, com minha alma oasiana, eu posso ir a qualquer lugar, eu posso falar com qualquer pessoa, eu posso fazer qualquer coisa, desconheço o significado da palavra impossível, ela não mais faz parte do meu dicionário e as mascaras não mais fazem parte da minha vida, sou protagonista da minha própria história, tenho meu papel principal nesse espetáculo maravilhoso que é a vida, e subo destemida e confiante neste palco que é o mundo.
Olho pra trás e percebo que me faltava simplesmente um despertar, um cutucar, uma simples faísca na palha seca que eu era, e que essa faísca foi capaz de tamanha combustão que incendiou minha vida, aqueceu meu coração e transformou meu viver.
Oásis arde em mim e grita alto, hoje sei que não preciso de mascaras, não quero ter mil faces, hoje consigo mostrar meu rosto e olhar nos olhos, me mostro de peito aberto e coração em chamas, me orgulho de mostrar oasiana, logo me mostro mais MORGANA...
E se alguém me pedir pra representar o velho papel, do velho mundo do antigo teatro, vou dizer... Esse tempo já passou, o tempo é outro, agora estou vivendo no tempo de Oásis...
MEU NOME É MORGANA E ASSIM EU DISSE HEYYYY...
Morgana Fernandes (oasiana de corpo, alma e coração)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vou adorar saber sua opinião...