quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Uma vontade de falar de AMOR...

Hoje me bateu uma vontade,
uma vontade louca de falar de amor,
uma vontade louca de sentir o amor
de viver
de sonhar
de cantar
de tocar
de cheirar
de beijar
e por fim hoje me deu uma vontade louca de libertar o amor,
deixa-lo assim livre, leve  e solto
compartilhar esse amor bonito
esse amor gostoso
esse amor que é meu e de mais ninguém
esse amor que é nosso, que é vosso
descobri que minha paixão é amar
amo os que em mim o fazem despertar
amo os que deixam o amor entrar
amo simplesmente o gesto de amar
e assim mesmo sem revisar
este amor vou aqui compartilhar...
 
Morgana Fernandes - 23/09/2009
 
E nesse clima de amor deixo uma música de Chico Buarque... dispensa maiores comentários!
 
Chico Buarque
 
O que será (à flor da pele)

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

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