UM POUCO DE TUDO QUE DE FATO VIVE EM MIM, DO AR QUE EU RESPIRO, POR QUEM EU SUSPIRO, MEUS SEGREDOS MAIS OCULTOS, MEUS DESEJOS MAIS ABSURDOS, MEU UNIVERSO INTERIOR, MINHAS HISTÓRIAS DE AMOR, AS PAGINAS RASGADAS, FOLHAS AMASSADAS E LETRAS APAGADAS, DE UMA BIOGRAFIA CENSURADA...
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
SER SOLTEIRO - DIA DO SOLTEIRO
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Inconfesso Desejo... Carlos Drummond de Andrade
Queria ter coragem
Para falar deste segredo
Queria poder declarar ao mundo
Este amor
Não me falta vontade
Não me falta desejo
Você é minha vontade
Meu maior desejo
Queria poder gritar
Esta loucura saudável
Que é estar em teus braços
Perdido pelos teus beijos
Sentindo-me louco de desejo
Queria recitar versos
Cantar aos quatros ventos
As palavras que brotam
Você é a inspiração
Minha motivação
Queria falar dos sonhos
Dizer os meus secretos desejos
Que é largar tudo
Para viver com você
Este inconfesso desejo
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Outros Tempos - Morgana Fernandes
Foram outros tempos, outros acontecimentos, outra vida, eu não me mostrava naquela época, eu apenas vivia, atropelando dia a dia, sem parar pra pensar, sem querer saber, eu tinha uma ansia tão grande de viver, que à nada mais me permitia eu apenas Vivia dia após dia, envolta na melodia das mágoas que comigo trazia...
Eram outros tempos onde eu não me permitia, não sabia o que era amar, a cada dia eu me esquecia, dos lamentos, dos sonhos, da ternura contida no dia a dia, os momentos que vivemos nem percebia, passavam soltos como o vento na inconstância do que podia...
São outros tempos, é outra vida, peço desculpas, pois naqueles tempos, egoista na minha agonia, presa ao medo de amar sozinha, dia a dia eu te perdia...
Morgana Fernandes
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Amor - Pablo Neruda!!!
Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
-tem que ter reflexo.
Pablo Neruda
segunda-feira, 11 de julho de 2011
William Shakespeare... U2 - One
♥
“De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou”.
E, Por Sermos… Amores…Amados…Amantes…Amigos…
Tudo Dito, É Verdadeiro E Por Sê-Lo, Devemos Seguir,
Como Mandamentos, Imperioso À felicidade…!”
William Shakespeare
terça-feira, 5 de julho de 2011
SAUDADE... Machado de Assis...
Por que sinto falta de você? Por que está saudade?
Eu não te vejo mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro.
Sua amizade me faz sonhar com um carinho,
Um caminhar, a luz da lua, a beira mar.
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez...
Só não quero perder sua amizade, esta amizade...
Que me fortalece me enobrece por ter você.
Machado de Assis
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
O QUE TE FALTA???
terça-feira, 18 de maio de 2010
As palavras que eu não vou dizer... Morgana Fernandes
Aceitar o fim , tirar de dentro de mim algo que não tenho certeza de que devo deixar partir, abandonar este amor que em meu corpo ainda vive, que meu coração reclama, tem sido muito mais do que chorar por alguns instantes, tentar sentir raiva do ser amado e seguir em frente. Fácil? Pensar que foi mentira, que nunca fui amada, que tudo não passava de uma farsa meio mal contada.
Poderia, ou deveria, mas isso só na teoria.
Como desistir de amar alguém? Como não esperar até quem sabe um dia, ele me tire dessa agonia trazendo de volta a alegria que sua presença trazia, à minha vida vazia, como posso desistir de uma história que foi construída no mais intimo dos meus sonhos?
Desistir deste amor é abrir mão de todos os finais de semana chuvosos embaixo do edredom, acompanhados de carinhos intermináveis.
Triste é pensar em todas as musicas que não vamos dançar
Todas as conversas que não vamos ter
As confidências que não iremos trocar
O companheirismo, a amizade, a cumplicidade, as lembranças, os projetos, a felicidade interrompida, os sonhos que viraram pó, as madrugadas de amor que não serão compartilhadas.
Tudo que juntos não vamos viver, a alegria, o brilho no olhar, teu amor que nunca mais vou ter;
Todas as palavras que eu nunca vou dizer; palavras de amor, palavras de sonho, palavras de felicidade, todas aquelas que eu decorei, todo o amor que pra você eu guardei, de repente tudo ficou preso sufocado dentro de mim, não posso falar; porque você não quer mais me ouvir, seus olhos já não encontram com os meus, minha presença não mais te agrada, minhas palavras não valem nada, sou apenas a sombra de uma mulher que foi amada, que já não importa, que não mais faz falta...
Deixo aqui tudo que não queres ouvir, tudo que não me permites sentir; linhas mal traçadas, cartas amassadas, declarações descartadas; paginas rasgadas, textos que não irás ler, poemas que eu não vou dizer, provas documentadas de um amor que juntos nunca iremos viver...
Porque hoje percebo que já morreu em ti a metade de mim que fazia o todo que ter graça, morreu a amiga e morreu a amante, morreram os sonhos, morreu a mulher, porque pra ti já não sou mais nada, não te faço falta, não te falo a alma, preciso entender que eu pra você;
Não passo de mais uma pagina virada...
Morgana Fernandes
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Falando de amor...
De Repente...
De Repente voltou a fazer sentido;
De Repente todo medo e angustia se foram;
De Repente meus olhos reaveram o brilho;
De Repente seu rosto, me despertou um antigo gosto;
De Repente suas mãos encontraram o caminho;
De repente nossos olhos procuraram o mesmo destino;
E nossas mãos tão de repente se cruzaram neste trilho
De repente num momento eloqüente, você e eu, eu e você, ou três destinos...
Morgana Fernandes
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Brincar de amar até a próxima lua cheia chegar...
Se gosto de brincar de amar,
se nisso mora o segredo de sonhar,
eu digo apenas que preciso de mais do que simplesmente existir,
resisto ao amor,
anseio pelo calor mas tenho medo da dor,
como viver sem nunca sofrer?
Como de fato acordar pela manhã e decidir que será feliz,
sorrir para o sol, olhar para a lua,
encanta-la e confundir-se com sua luz, sua cor,
seu vigor e seu frescor,
deixar que ela reflita nos seus olhos senti-la como se a estivesse tocando nua,
sua, não somente a lua, os céticos bobos podem rir,
mas deixem que riam, deixem que falem,
se é brincar de amor que mais feliz, quero viver assim,
sorrindo pra lua por uma fase ou duas me sentindo tão sua e se me decepcionar
é só esperar a próxima lua cheia chegar...
Morgana Fernandes
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Rifa-se um coração - Clarice lispector
Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Uma vontade de falar de AMOR...
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo