quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Green Day - Wake Me Up When September Ends (Legendado)

Faça Valer - RUB

Faça Valer - RUB



Durma quando o sono bater
Acorde quando Deus quiser
Assista menos TV
Cante no Chuveiro
escreva um livro
faça um filme
e se apaixone todo dia por você.

Pare tudo ao entardecer
Não importa o que tiver pra fazer
Veja o Sol se pondo no mar.
Ria sem motivo
pinte um quadro
veja desenho animado
e se apaixone de verdade por alguém.

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

Faça o que quiser fazer
Fale o que a voz quer dizer
que seja como tiver de ser
Jogue o seu relógio fora
Conte estrelas
Molde Nuvens
Se apaixone todo dia pelo mesmo alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema, pois:

"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tão pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer eu te amo não devia ser um problema.

Tanto e tão Pouco... Morgana Fernandes

Como se iniciar pelo meu pior fosse um jeito de dizer que me aceitava, que me queria de qualquer jeito, azar se desde guria sempre fui a última a ser escolhida, do amor a times de vôlei. Você disse que eu tinha uns pés lindos, mas lindo mesmo fica você quando mente pra mim.
Gabito Nunes

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Estou vivendo uma fase de pura fartura e escassez, tenho tudo e sinto como se nada tivesse, me falta algo que não sei bem o que, recebo mensagens, ligações, flores, posso ter amores, amantes, amigos, cúmplices e até inimigos...

Tenho varias ofertas de trabalho, varias possibilidades de romance, são tantos caminhos a minha frente, e no entanto me sinto, como em uma encruzilhada, totalmente acuada, por vezes penso que não sei qual caminho seguir, pois ainda não sei onde quero chegar, será que realmente faço o que quero e gosto?

Será que de fato quero me apaixonar?

Sem saber pra onde ir, fica mais difícil de chegar...

Ou seria a solidão tão temida, minha solução, essa dependência de estar amando, de ter que estar irremediavelmente se apaixonando, sofrendo, vivendo euforia e agitação, depois o vazio, durante o vazio, será que isso se tornou um ciclo vicioso? simplesmente pra esconder o que de fato quero? ou será então que nada quero?

Por vezes penso que tudo que mais desejo, é um bom emprego, um amor, minha casa com gramado, uma piscina no quintal, um belo dia de sol, churrasco e a cia da família e dos amigos, mas em outros momentos meu maior desejo é viajar o mundo, conhecer lugares, desvendar mistérios a cerca do mundo, das pessoas, do amor e de minha própria existência, me aventurar, sentir a vida pulsando dentro de mim.

Então penso que essa ânsia de sentir a vida é inútil, não preciso conhecer o mundo para sentir a vida, preciso sentir a vida para enxergar o mundo, para senti-lo, pois sentimos a vida o tempo todo, a todo instante a cada segundo que respiramos é a vida indo e vindo, passando por nós ou nos carregando consigo.

Por muito tempo eu costumava dizer que sentia como se a vida estivesse passando diante de meus olhos e eu não estivesse participando dela, como se eu ficasse apenas na plateia, assistindo inerte, o que eu não sabia é que aquela era a minha vida acontecendo e quem decidiu deixar o palco fui eu, quem sentou na plateia lá no fundo escondida também fui eu, quem resolveu sair do teatro adivinhem... somente EU, que resolvi ir buscar na rua a resposta para o que estava diante de meus olhos, bem ali acontecendo, em mim, comigo e pra mim...

Tudo tenho e tão pouco me falta, mas esse pouco, me faz tamanha falta!!!

Morgana Fernandes - 14/09/2011

São as nossas canções - Gabito Nunes

São as nossas canções



Não acredito em poetas nem em filósofos gregos ou alemães, em psicanalistas ou em biólogos. Não acredito em teorias ou conselhos, em receitas ou testes de revistas. Não acredito nos mais velhos e nem em livros de autoajuda, em filmes americanos ou na Wikipédia. Não acredito em cartomantes nem em simpatias, em cantadas infalíveis ou versículos da Bíblia. Não acredito em Eros ou Afrodite, nos programas do Sílvio Santos ou na genética. Nem no García Márquez e nem no Sternberg. Não acredito em Santo Antônio ou no Dia dos Namorados.

Eu acredito em canções. Eu acredito no Elvis Costello. Entendo tudo que os discos do Stevie Wonder querem me dizer. Acredito nos caras do Coldplay. Acredito em Solomon Burke, Cazuza, Nirvana, Queen, Tom Waits, The Smiths, All Green, Frank Sinatra, Neil Young, Verve e Radiohead. Estou com "Something", dos Beatles. Confio em "Baby, I Love Your Way", Peter Frampton. Me consolo com "Leaving On A Jet Plane", na versão de Peter, Paul & Mary. Posso ser definido por "Comfortably Numb", Pink Floyd ou pela turma do Bread, com "Lost Without Your Love". Tim Maia, John Lennon, Carly Simon, Marvin Gaye, Jim Morrison, Chico Buarque, Otis Redding. Esse é o pessoal que você realmente não perde por escutar.

Não existe nada grafado em papel ou num divã de vinil que faça sua alma compreender do que é feito o amor. Já ouviu falar em paixão, intimidade, sexo, loucura, companheirismo, saudade? Se já, aposto 50 dinheiros, não foi porque leu em algum lugar ou ouviu um professor os descrevendo. Você cruzou com isso em vida ou então pôs seus headphones e deixou-se levar por uma canção, as três de uma madrugada insone. Um dia você precisou aliviar seu sofrimento e quem estava lá? Sua mãe, um analista, um amigo bêbado? Fodam-se eles. Você ligou o rádio e alguém como Ian Curtis ou os rapazes do U2 disseram "ei cara, pare de lamentar sua perda, você já deu a volta por cima, pense no quanto você está melhor hoje". Aí você muda o disco.

O que você entende por grupo de ajuda? Weezer, New Order, Velvet Underground? Exato. Quando alguém te disser "eu estarei lá por você" só acredite se vier do Bon Jovi, Jacksons Five ou do Kenny Rogers. Eles são os únicos que você pode contar, no duro. Do resto, esqueça. Eles vão falar todo tipo de porcaria, cheios de razão, arrogância e menosprezo vão ditar regras, dizer que isso que soca seu peito é passageiro. E quem são eles? Um bando de diplomas pretensiosos na parede empoeirada, rindo da sua cara pelas costas, seu suposto idiota.

Para dilatar uma alma contraída não há formação. Só duas coisas são capazes de arrepiar os cabelos do seu braço: um toque carregado de ternura ou a bela melodia num solo de guitarra. A única coisa que realmente importa acontece no pátio em intervalos, e não nas salas de aula. Seja qual for a história, se houver uma canção narrando sua situação, não importa o que disserem ou o que estiver escrito. É amor.
Gabito Nunes

Meu amor minha flor minha menina - Zeca Baleiro



Até um canalha precisa de afeto
dor não cura com penicilina (...)
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim e em ti nem tanto.

Zeca Baleiro

terça-feira, 13 de setembro de 2011


Sou viciada em carinhos
em abraços
em beijos
em afagos

Sou viciada em afetos
em ternura
em toques
em meiguice

Sou viciada em mar
em luar
em amanhecer
em chegar

Sou viciada em afeto
em sedas
em sussurros
em roçar as peles

Sou viciada em gostar
em filhos
em música
em amores

Sou viciada em cinema
em escultura
em fantasias
em literatura

Sou viciada em me emocionar
com pessoas

Sou viciada em sonhar
em devaneios
em me iludir
em insistir

Sou viciada em Brasil
em café
em sabores

Sou viciada em esperança
em voltar
em ficar

Sou viciada em amar
em todas as formas de vida
em todas as formas de sonho
em todos os jeitos de dar

Em recordar sorrisos
em recordar abraços
em recordar amores

Em nostalgia!
Em recordar...!
Viver!

E assim, vou morrer de overdose
cheirando amor
enlouquecida em desejos
delirando poesia.

Magda Maria Almodóvar


"Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem - pois nunca morou em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela - apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez."

Clarice Lispector

Blue Eyes... Olhos Azuis!!!

Aqueles olhos azuis...


Lindos olhos azuis, sorriso franco, um jeito meio retraido e encantador, ele não fala de amor, tem um pouco de pudor, mas é meu amigo e fica do meu lado com seu jeito sossegado, a sorrir pra mim...





Olhos lindos que nunca nem vi, mas que mesmo de longe, sem saber como são, mas posso sentir que estes lindos olhos azuis brilham muito quando ele sorri, olhos de menino anjo, olhos lindos de um sonhador sensato!






Lindos olhos azuis que me ouvem, me aguentam e até me contemplam, ficam sempre do meu lado e me encantam sossegados, esses lindos e brilhantes olhos azuis, de menino com jeito maroto que inteligente me analisa, ri de mim e comigo, me ensina de um jeito sútil, me encanta de mansinho e me trata com carinho, meu lindo amigo de olhos azuis!


Olhos azuis que cativam assim, são raros e sei que como os dele não existam outros iguais, pra mim seus olhos são unicos como seu sorriso, como cada conversa que temos, como cada momento que passa sem passar, cada encantamento que surge dessa nossa linda e incomum amizade, podem não existir possibilidades, mas nada importa, porque ele é o meu lindo amigo de olhos azuis!



Sei que através destes olhos meu mundo vai ser sempre mais azul, pois a melhor versão de mim mesma está sempre estampada em teus lindos olhos azuis!





Morgana Fernandes - 13/09/2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mais uma vez... Martha Medeiros... A DOR QUE DÓI MAIS...



A DOR QUE DÓI MAIS



Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. 


Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros

Regra ou Exceção???




Cansei de ser a regra, cansei de ser mais uma simples estatística, um numero, uma mulher entre tantas outras, que vive, que chora, que sofre, que ama e que é fatalmente abandonada, ou até mesmo ser aquele tipo cruel, que abandona, que foge, que tonta de medo, desiste e nunca persiste, não se arrisca e não tem certeza, não se entrega, não sofre, mas também não ama, se afasta e não se gasta, não se consome, a regra, mais uma na multidão, com um toque de irreverência e ousadia, mas nada diferente da grande maioria...


Cansei, não quero mais ser esta regra, não quero mais acreditar que sou a regra, que meu milagre não vai acontecer, que meu dia não vai chegar, que não vou ser a exceção de ninguém...


Quero acreditar que idade não existe, que o impossível é o que não tentamos, que o amor é fruto de tudo que buscamos, que construímos e destruímos, viver uma paixão é pra quem tem coragem, pra quem vence o medo, pra quem acredita...


Quero o meu milagre, o milagre que mereço, o milagre que é só meu, aquele com meu nome, sobrenome e ainda um laço, para que quando eu encontra-lo não me reste dúvida, só a certeza de que enfim o momento chegou...


Quero e vou acreditar que sou a EXCEÇÃO, que encontrei minha PAIXÃO, que mereço ser tratada como exceção, que devo ser amada, mas não amada de qualquer jeito, não amada mais ou menos, NÃO AQUELE AMOR CONVENCIONAL, eu quero um AMOR maiúsculo, aquele amor Maior, sublime e soberano, um amor assim feito cena de cinema, com rosas e cartas apaixonadas, olhos brilhando, corações disparados, beijos intermináveis, momentos incomparáveis, um amor assim do jeito que sempre sonhei pra mim...


Hoje tudo que quero acreditar é que a unica regra no AMOR é AMAR... 


Morgana Fernandes (momentos morganóides aflorados pela lua cheia) 12/09/2011