Pense no quanto você aprendeu com algum desequilíbrio que tenha vivido...
Temos, por hábito, acreditar que os desequilíbrios, que os tropeços que
muitas vezes na vida, nos conduzem a um fracasso!
Se refletirmos um pouco, veremos que a fome é um sinal de desequilíbrio,
é a manifestação do organismo dizendo que é preciso comer!
A sensação de frio é a manifestação do corpo em desequilíbrio, dizendo
que o calor que ele é capaz de gerar, não é suficiente para nos aquecer!
A sede indica que há um desequilíbrio, pois o líquido existente no corpo
não é o bastante, naquele instante, para o bom funcionamento dos órgãos.
E o que dizer do andar?
A gente se equilibra sobre as duas pernas, mas a locomoção só acontece
através do desequilíbrio das passadas das pernas.
Vemos, assim, que a vida se manifesta numa sucessão de instantes de
desequilíbrios, que acontecem para nos equilibrar de novo!
Por que, então, fazermos dos eventuais insucessos um fracasso definitivo?
Por que transformarmos uma iniciativa que não deu certo, em falta de
ânimo para prosseguir?
Haverá alguém que nunca tenha errado?
A história registra a saga de alguns grandes vencedores que,
inicialmente, experimentaram o sabor da derrota mas que, buscando dentro
de si, encontraram forças para superar as próprias limitações.
Se nos pântanos e entre as pedras nascem flores, podemos, nos meio da
crise, assimilar lições, mudando o foco dos nossos planos!
Acredite: tudo na vida contribui para a nossa evolução.
Muitas vezes, os problemas não são tão grandes e complexos. É só o jeito
de encarar...
O nosso olhar é que precisa ser modificado.
E mudar a maneira de enxergar as coisas também causa um certo
desequilíbrio.
Os desequilíbrios podem ser encarados como mediadores de uma nova
situação".
Por isso, iluminemos-nos a cada desequilíbrio.
E, lembre-se: não há nenhuma árvore que o vento não tenha sacudido.
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